domingo, 29 de agosto de 2010

Dilma e Serra

Algumas amigas me passam diariamente e-mails políticos contra a candidatura da Dilma.Primeiro, não é necessário me passar, não vou votar nela mas, aproveito para ressaltar alguns itens.Existe na net uma enxurrada de PPS e e-mails contra a Dilma noentanto, nunca recebi um PPS ou e-mail falando da trajetória política do Serra.Com isso o nome da DILMA tem sido reforçado e está no inconsciente coletivo.É o famoso ,fale mal mas fale de mim.Eu gostaria de ver na net uma enxurrada de PPS elogiando o Serra e trazendo a público sua vida privada e política. Outra crítica que faço é que os PPS anti-Dilma se apóiam na sua militância política, militância essa da qual Serra tb participou e,por causa dela,foi exilado político.Enfocando por esse ângulo, enfraquece tb o candidato Serra e perde-se ao meu ver um valioso momento para se fazer jus a um período negro da história do Brasil.Um período que a Argentina expôs ao mundo e que todos os brasileiros querem colocar debaixo do tapete.A verdade é que a ditadura militar foi cruel,torturou e matou centenas de jovens, separou famílias,censurou a cultura, substituiu um cinema nacional aclamado no mundo inteiro,pela pornochanchada que, impera até hoje nas TVS brasileiras.O período militar controlou a política a economia a ciência a cultura e a mente de todos jovens desse pais.Fala-se tanto do incipiente movimento dos Caras Pintadas que pretensamente teria derrubado o presidente Collor de Mello, só porque uma centena de jovens saiu as ruas de algumas capitais brasileiras com rostos pintados, pedindo o impetchman de um presidente já previamente condenado.Um golpe de marketing para, tentar ressuscitar uma geração alienada.Não sou de forma alguma contra a militância política que acabou desembocando na ditadura.Sou contra sim a violência a luta armada a tortura e assassinatos seja de que lado for.Os motivos que levaram a militância política dos anos sessenta me escapam, eu era muito jovem,uma adolescente de família carioca burguesa.O pouco que fica em minha já enfraquecida memória,é a imagem de uma oligarquia, a qual a minha família pertencia, preconceituosa e opressora que, controlava o país não deixando espaço para que as classes menos favorecidas progredissem. Me parece “e já não falo de minha enfraquecida memória, mas sim, de minha triste realidade”, que o mundo todo mudou após os anos 60”,mudou em direção ao avanço da tecnologia e a deterioração do individuo.Não se trata de Dilma ou Serra, apesar de que ao meu ver, a Dilma ser a pior candidata, trata-se de saber quem é a pessoa indicada a catalisar uma mudança de paradigma.Os anos 60” tentou plantar uma semente de cidadania e justiça social que não caiu em terra fértil,desvirtuou-se numa luta armada e transformou seus militantes num espelho do opressor






O mundo hoje é regido por um capitalismo onde, “se alguém tem é porque alguém não tem”,um ópio social que anestesia a população do planeta,população essa que está mais interessada em ter do que em ser,presa a um ego cada vez mais fortalecido pelos bens de consumo , que coloca a auto estima constantemente em risco. A corrida é em fazer parte do grupo "que tem" onde de alguma forma estamos protegidos. O governante certo será aquele que iniciará uma mudança rumo a novos valores, onde a população possa se sentir segura não na aquisição de seus bens de consumo, mas na aquisição de valores pessoais, na segurança de um governo correto que olha e contempla suas necessidades básicas como saúde, moradia,emprego e educação.Daqui para frente a luta será colocar fim a esse desvaírio doentio da identificação pessoal com tudo que é material e consumível e deslocar a identificação para valores que não tem preço.Os prazeres e confortos da moderna tecnologia são o premio que recebemos quando outros valores, maiores mais humanos e fraternos já foram introgetados.Os valores puramente materiais não são um fim e nem deveriam em hipótese alguma, ser a meta que faz um homem ou mulher sair de sua casa para trabalhar.Esses valores são uma pequena parcela,nossa necessidade básica não vai muito alem de comida moradia educação e saúde, tudo que ultrapassa isso é um supérfluo que deveria vir em segundo plano.





Manter o povo anestesiado e identificado com esses valores materiais não passa de uma estratégia para alimentar empresas e bancos gigantescos que hoje controlam o mundo. A verdade é que tudo que se torna imensamente grande é totalmente indecente. A enormidade de um magnata só reforça a pobreza, cidades grandes de mais só criam doenças sociais,empresas gigantescas ganham poder político e essa não deveria ser a sua função social.Deveria existir uma tesoura cortando tudo que fosse doentiamente grande em salutares pequenos pedaços.Assim um magnata seria picotado em diversos micro empresários de sucesso, uma megalópole como SP, seria recortada em pequenas ou medias cidades auto sustentáveis.Nosso mundo não quer gigantes magnatas,quer apenas que as coisas funcionem e que o povo seja saudável e feliz.


Ruth





Campanha de lançamento da cadeia Mac Donald"s na Índia, mas não é lá que a vaca é sagrada ?
parece que estão falando " Voces já nascem palhaços!"

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